quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Guilty of being white

Claramente suspeito.

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(trocadilho bonito, hein?)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Four simple steps to total life satisfaction

Ser Cambojano e nunca ter pisado uma mina é como ser jet set e nunca ter comido a Elsa Raposo.

What remains inside a black hole

Não sei o que será mais improvável: a Elsa Raposo dizer alguma coisa inteligente ou um chimpanzé resolver a equação de Schrödinger.

Why hyenas laugh

A marca A Vaca Que Ri ou a Elsa Raposo depois de ouvir uma anedota, dá no mesmo.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Willing to survive one day at a time like the band Survivor that wrote the song eye of the tiger

As únicas coisas que sobreviverão ao fim do mundo são as baratas e os programas do Camilo de Oliveira.

Last of the diehards

Existem dois tipos de pessoas: as que morrem e o Camilo de Oliveira.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Youtube series XXV

Oh, nada de mais. É só um gajo com síndrome de Tourette e de Asperger a cantar a "Losing My Religion" dos REM.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Remember me as a time of day

Para uma pessoa com Alzheimer todos os dias são para esquecer. Hoje não é excepção.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

The tyranny of what everyone knows

No Ruanda as próteses são como as t-shirts do Hard Rock Cafe, quase toda a gente tem uma.

Eating dust has never been a lust

Adormecer a ver um filme do Manoel de Oliveira é como comer mal em África, calha a todos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pigs will pay

Se as gajas fossem como alguns restaurantes era muito mais simples. Assim, se nos fartássemos pedíamos para embrulhar e comíamos mais tarde.

Sick of talk

Entre ouvir e falar prefiro ouvir. Ainda não consigo fingir que estou a falar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Love their country

Pára, Japão. Por favor pára.








terça-feira, 14 de setembro de 2010

How to clean everything

O problema de se disparar contra alguém à queima-roupa com uma caçadeira é o mesmo no final de um jogo de Monopólio: fica tudo espalhado no chão e é uma trabalheira para arrumar.

Leave the story untold

A diferença entre trabalhar numa cavalariça e num lar de idosos é que os cavalos não contam histórias de quando eram novos enquanto se limpa a merda que fazem.

Room full of eyes

A Amadora é dos poucos sítios no país onde as crianças não precisam de apagar a luz para brincar ao quarto escuro.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mark on the bus

Nove portugueses morreram ontem num acidente de autocarro em Marrocos. A maioria, ao que parece, por não levar o cinto de segurança colocado. Típico do turista chico-esperto português: engolir droga para depois a cagar? Sem problemas. Usar cinto de segurança numa excursão em Marrocos? Não que lá além de muito asseadinhos conduzem todos muito bem também.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

The space between

Uma boa medida para o país ficar mais folgado seria expulsar o Fernando Mendes.

Stand here and just stare

Só há duas coisas no planeta visíveis do espaço: a Grande Muralha da China e o Fernando Mendes depois de almoço.

Worthless line

O Jel tem dificuldade em escrever em folhas sem linhas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Running scared

Não que eu seja um especial apreciador do género, mas de tempos a tempos lá aparece um filme de terror que até acho giro e que depois me permite dizer coisas muito engraçadas e profundas, em conversas também elas riquíssimas, como "ah, esse já vi tem uma velha que se baba. É giro, por acaso". Não há nada como um "por acaso" no fim de uma frase. É a expressão ideal para sublinhar o quão condicionado é o nosso apreço por algo, ou quão distante está o nosso bom gosto do das outras pessoas, sem no entanto mudar nada numa conversa. Por exemplo, se alguém me disser "odeio o Sting mas a música Englishman in New York até é gira, por acaso" eu não deixo de achar o Sting um chato do caraças que quase me põe a pensar em auto-mutilação mas também não invalida a salvação dessa pessoa, afinal de contas só gosta de uma musiqueta do gajo dos Police. O "por acaso" antecedido de vírgula é a expressão de casualidade perfeita, é o complemento circunstancial por excelência e a que todos devemos a nossa homenagem. A não ser que o assunto da conversa seja o Rui Patrício, a Luciana Abreu ou aqueles cereais que são umas bolachinhas foleiras, o "por acaso" safará qualquer um que o use, sem comprometer os seus gostos secretos e duvidosos. Trivialidades masturbatórias sobre gramática à parte, ficou claro que hoje venho falar de um filme de terror e não, não tem nada a ver com uma fita caseira da Betty Grafstein a ter sexo com um tapir malaio. Refiro-me a Drag Me To Hell, realizado pelo já batido no género Sam Raimi. Acho importante saberem que é um filme de terror e não um filme de susto. O suspense é quase nulo e tudo se resume a um grafismo bonito, exagerado e por vezes doentio, bem ao estilo dos Evil Dead. A história começa com uma ex-gorda analista de empréstimos, que em competição com um asiático por um melhor lugar no banco recusa a repetição de um empréstimo a uma cigana de leste. Note-se que falamos de um cenário muito pouco português. Primeiro, porque nunca vi um chinês a trabalhar num sítio que não cheire a incenso e plástico e/ou fritos, depois porque os ciganos de leste só entram num banco se for para o roubar e se a falta de dinheiro for assim tão grande têm sempre os dentes para vender. Como digna representante de uma minoria étnica pouco razoável, depois da nega da rapariga começa logo uma chinfrinada digna do Bulhão e roga uma praga já antiga à moça que, coitada, até tem bom coração mas há que subir a pulso e tomar decisões difíceis se quisermos ganhar dinheiro para ser felizes e comprar coisas. Claro que isto não se aplica a todas as pessoas, qualquer brasileira no Porto sabe que para ter dinheiro basta comer o Pinto da Costa. Dá-se então início à já repetida fórmula fui-amaldiçoada-e-agora-vou-ter-de-sofrer-as-consequências-e-levar-com-os-devaneios-de-um-demónio-muito-fodido-que-me-quer-levar-a-arder-no-inferno-até-conseguir-aplicar-a-fórmula-que-um-vidente-monhé-me-indicou. Vidente esse que é o indiano do Inception, já agora. Oh, depois há de tudo. Desde baba em quantidades generosas, qual torneio de boccia, gatinhos mortos à facada para mais tarde serem vomitados, uma cena que funde de forma incrível fisting com deepthroating... enfim, uma parafernália de cenas com janelas a partir e objectos a voar, gritos e outras coisas muito assustadoras que vos porão a chorar e a gritar pela mamã. A não ser que sejam os príncipes de Inglaterra, nesse caso por muito que gritem não terão resposta. Enfim, o filme é giro tendo em conta o que é e sem esquecer que a última vez que o Sam Raimi realizou alguma coisa saiu o Spider Man 3 [inserir palavras de indignação aqui]. Se gostaram dos Evil Dead e conseguirem ignorar que o terror de há vinte ou trinta anos atrás era, no mínimo, mais engraçado acho que talvez consigam gostar deste e o final até está renhé-nheu-nheu, mesmo que previsível. Se preferem antes terror na onda dos Saw, estimo bem que se lixem porque se algum vale mesmo alguma coisa é o primeiro, o resto é só arrepios e para isso já me chega ver o Eduardo na baliza da selecção e eu até acho que ele fez um bom mundial, por acaso.

Bom: Poucos efeitos visuais computorizados - aprecio bastante esta ausência em filmes que pretendem ser assustadores; as músicas que acompanham as cenas mais spookie até estão giras; a cena em que o demónio entra no corpo do bode lembrou-me a marca arqui-inimiga d'A Vaca Que Ri.

Mau: Não aparece uma só gaja excepcionalmente boa durante todo o filme; os dentes da velha puseram-me a pensar no hálito da senhora; podia haver mais sangue e uns desmembramentos também não ficavam mal a ninguém; no fundo peca pela ausência de grandes cenas com violência gráfica estúpida, com braços, cabeças e outros membros visivelmente falsos a voar e gosmas de cor berrante a jorrarem. Eu estava à espera disso, raios partam os Evil Dead.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Shortnin' bread

Sempre achei que usar pão numa sandes era coisa de maricas. Afinal não sou o único. Obrigado, Coronel Sanders.

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Baby's first coffin

A diferença entre o sol e um bebé numa clínica em Badajoz é que o primeiro quando nasce não vai logo para o lixo.

Somebody's mother

Ser barriga de aluguer é levar a expressão "trabalho saído do corpo" ao extremo.

Date rape

Pior que um blind date só mesmo ela identificar-se com um "sou a de cadeira de rodas".

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Hello bastards

Carlos Silvino - dezoito anos
Carlos Cruz - sete anos
Ferreira Dinis - sete anos
Hugo Marçal - seis anos e dois meses
Jorge Ritto - seis anos e oito meses
Manuel Abrantes - cinco anos e nove meses

Ou isto é uma wish list para uma festa na casa de Elvas, ou a relação de proporcionalidade entre as penas e as idades dos miúdos abusados por estes "era mata-los a todos" é quase tão ridícula e espectacular como aproximadamente tudo o que se leu, viu e ouviu durante o processo Casa Pia. Foi bonito, sim, mas só alguns brilharam.

Here's looking at you, kid

O Carlos Cruz quando vai ao café pede sempre um garoto cheio. Ao que parece, gosta deles gordinhos.

Republique populaire

A festa dos comunistas começa hoje. Não sei o que seria pior: ser assaltado no Seixal ou entrar na Festa do Avante sem querer.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Same old starving millions

Se os olhos realmente comessem a Somália seria um país com muito mais graça.

La gazza ladra

Não sei o que será pior: abrir um restaurante na Somália ou uma ourivesaria em Setúbal.

Irony is a dead scene

O menos mau de um funeral é que por muito mortinhos que estejamos para que acabe nunca chegamos aos calcanhares do defunto.