segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Throw me a line

A diferença entre o Jel e um jogo de futebol é que o Jel não se limita nas quatro linhas.

She came in through the bathroom window

Era um bar onde se consumia tanta coca que os tampos das sanitas eram anti-aderentes.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Angry days

Ena... um cacto. A sério?!

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Suckerfish

Eu compreendo que os tubarões tenham proveito da relação com as rémoras. Ou que Portugal precise mesmo de um parlamento com deputados, ou até que as garças-boieiras e os búfalos tenham um relacionamento que realmente beneficie ambas as espécies. Mas... e o Maniche? Para que raio serve?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Steady as she goes

A situação actual na Líbia é tão estável como a Amy Winehouse a segurar uma bandeja com copos de cristal durante um concerto.

Little kid soup

Dizem que trabalhar com crianças é complicado mas eu discordo. É apenas uma questão de acertar nas doses de Valium e não deixar marcas que os pais possam descobrir enquanto lhes dão banho.

Pure disgust

Não sei onde preferiria comer um bebé. Na China, onde são guarnecidos com uma salada, ou na Bélgica onde vêm acompanhados de choro, vaselina e gritos traumatizados.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Songs to fan the flames of discontent

Se eu mandasse no departamento de marketing do Sporting alterava o Pack Sócio e incluía uma arma carregada e uma garrafa de whiskey. Assim quem o comprasse já ficava com uma ideia dos sentimentos que o esperam.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Eat the city, eat it whole

Estou com tanta fome que era capaz de fazer como a Elsa Raposo nos últimos 20 anos e comer tudo o que me aparece à frente.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

None

Será possível escrever um texto completamente focado no Maniche e sobre o quão texugo e incompetente esse anormal está? Concentrar-me apenas no jogo deprimente de ontem frente a um também cabisbaixo Glasgow Rangers? Claro que é seus frutinhas do caralho, se não evitava-se logo esta introdução toda cheia de pertinácia dos pés à cabeça, não era? Diga-me, Paulo Sérgio: como é possível? Como é possível ver o mesmo jogo que eu, de tão mais perto e em posição tão mais privilegiada e não ter o bom-senso de substituir o Maniche? Eu já nem digo por outro jogador, que no banco não abunda qualidade, podia ser por outra coisa qualquer. Um estendal, por exemplo. Quando faz muito vento os estendais tendem a deslocar-se de um lado para o outro e às vezes bastante rápido até. Ao Maniche não há rajada que o faça mexer. Acredito que um cheque-brinde do Chimarrão o faça acelerar o passo mas envergar a camisola do Sporting e ter uma bola nos pés nem por isso. Como é possível um jogador em tão má forma ser titular quando até o Fernando Mendes se mexe mais e com mais vigor no caminho entre a Grande Roda e a zona de catering do Preço Certo em Euros? Como é possível ainda ninguém ter reparado que o Djaló não é jogador de futebol? Poderá dar um excelente estafeta, quem sabe empregado do mês num McDonalds qualquer, ou até um bom zé-ninguém no gang lá do bairro mas jogador de futebol está visto que não. Olhe, Paulo Sérgio, vou contar uma história que talvez o ilumine sobre o quão mau o Djaló é: andava eu na escola e certa vez caí de um muro e fiz uma ferida no joelho. Passado uns tempos a ferida sarou mas fez uma crosta feiazinha. Como qualquer garoto, arranquei-a e atirei-a para o chão. Enquanto a crosta ficou por ali no chão e meio ensanguentada, pus-me, sabe-se lá porquê, a coser umas bonitas chuteiras em miniatura. Qual Dr. Frankenstein, coloquei as chuteirinhas na crosta que convenientemente tinha dois prolongamentos que pareciam umas perninhas. Uns relâmpagos, correctamente direccionados na crosta através de um bonito sistema feito em papel-alumínio que ainda tinha da sanduíche do lanche, depois e voilà: a crosta ganhara vida! Fiz-lhe uma bolinha de papel e... segundo voilà! A crosta nojenta e equipada apenas com umas mini-chuteiras feitas por um garoto de 11 anos sem nada para fazer numa tarde de trovoada tornou-se o melhor jogador da escola. Chamei-lhe Carlão e viveu pouco mais de 5 minutos, talvez por ter utilizado como catalisador para a energia dos relâmpagos uns restos de Tulicreme agarrados ao papel-alumínio. Segundo um site da especialidade, esta época o Djaló jogou cerca de 1113 minutos e tem oito míseros golos marcados. O Carlão nos 5 minutos que viveu marcou vinte e ganhou sozinho o torneio da escola. Tudo isto sem engravidar a parola da turma nem pensar em nomes estúpidos para o rebento caso isso acontecesse. Dá que pensar, não é? Como uma simples crosta chamada Carlão numa história de merda que acabei de inventar é capaz de ser melhor que o Yannick que, infelizmente, é bastante mais real. Voltando ao Maniche, alguém que lhe entregue a gestão do Bingo e assim deixava de ocupar espaço no meio-campo, de falhar todas as recepções, passes e reposições defensivas e de ser a pior amostra possível daquilo que é um suposto sportinguista a jogar no "clube do coração". Podiam arranjar-se uns varões e umas dançarinas exóticas e assim sempre se justificava aquela cara e penteado de proxeneta falhado. É uma equipa de burros e desorientados, treinada por um incompetente, dirigida por uma amiba e com uma direcção bipolar. Eu próprio, enquanto via o jogo, não consegui conter o riso de tão ridículo que estava a ser quando na verdade o que sentia era uma enorme vontade de chorar. O jogo de ontem fez-me saber como se sentem as pessoas internadas no IPO quando ouvem uma anedota: podem até parecer felizes por fora enquanto riem mas a verdade é que estão a morrer por dentro. A diferença é que no meu caso não é assim tão literal. Dizer-se que ontem o Sporting jogou mal é uma ofensa para a época que o Portimonense está a fazer. Se o jogo de ontem fosse a etapa de Monte Carlo do Campeonato do Mundo de Fórmula 1, o meu clube seria o Fiat Uno estacionado em segunda fila dum qualquer gajo sebento que não usa desodorizante e que aproveitou o evento para ganhar uns trocos a vender bifanas. E o pior? O pior é eu quase ceder e concordar com aqueles que dizem que o Rui Patrício no meio disto tudo ainda é o que se tem safado melhor. Acho que é aqui que eu me sento, reflicto e concluo que, tal como o meu clube, estou demasiado perto de bater no fundo. É deprimente e desolador quando no meio de tanta porcaria se chega ao ponto de sentir algum consolo em reflectir sobre o pedaço de merda da equipa que menos mal cheira e menos me incomodaria pisar. Estamos mal, Sporting, estamos mal.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Read 'em and weep

É uma triste verdade mas por muitos livros de instrução que leia haverão sempre gajas que não vou conseguir montar.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A mouthful of exhaust

Por uma questão de coerência, deus dar nozes a quem não tem dentes significa que para a Teresa Guilherme são uma espécie de fruto proibido.

Youtube series XXXII

Porquê, internet?


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Learn to love the lie

Se calhar devia aproveitar o Dia dos Namorados para finalmente dizer à minha ex-namorada que ainda a amo. Mas não sei... há anos que perdi as chaves do sotão e nunca cheguei a deixar-lhe o pratinho com água que tanto me pediu.

Plastic fantastic lover

Para muitos o dia de São Valentim significa mimar o coração. Para a maioria dos obesos solitários é mais ou menos isso também: serve como desculpa para escolher o tamanho grande no menu do McDonalds.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Driving angry

No outro dia rebentei um pacote de farinha e sujei a cozinha toda com o pó. Parecia que tinha atropelado uma colombiana à saída do Aeroporto da Portela.

A saucerful of secrets

Fazer um minete a uma gaja de Manchester é o mais perto que posso estar de gostar de molho inglês.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Since always

Além dos Morangos com Açúcar sabem onde é que também não faz mal pôr garotos de doze anos a fazer merdas que só dão náuseas? No Paquistão.

Revolutionary generation

Tal como na actual revolução egípcia, no Sporting também não falta quem só queira fazer merda e destruir por destruir. A diferença é que em Alvalade ninguém sabe fazer bons kebabs.

An old book misread

Não sei porque é que gastam balúrdios a manter o Museu de Arte Antiga. Bastava enfiarem o Manoel de Oliveira e a Eunice Muñoz numa vitrine e pronto.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sportbike attack

C'mon Ghost Rider, give them a chance!

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Uma trilogia portuguesa

Dá-me sempre uma vontade do caralho de comer vidro e beber whiskey quando falam em melhor rock português dos anos 80 e começam logo pelos Xutos & Pontapés, GNR e UHF.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Less sick

Estou doente mas não deve ser grave. Pelo menos não estou tão mal como o Mark Ruffalo no The Kids Are All Right.

Of sex and demise

O problema de ter sexo bruto com uma leprosa é ter de descolar os bocados da parede e do tecto no fim.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Island of shame

Apesar de fazerem parte do país as diferenças entre as Regiões Autónomas e Portugal continental são claras. Por exemplo, fazer algo diferente na ilha do Corvo implica não enviar um bilhetinho à nossa própria irmã para a comermos depois de jantar. Antes do pai.

Auri sacra fames

Abri muito a boca num bocejo. Parecia a Kim Kardashian num casting mas sem estar de joelhos.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"A 'cunt' is a large lamp"

Desde que sou o maior (ou seja, desde muito muito petiz, desde o início dos tempos praticamente) que me lembro de ver filmes. Uns eram bons e outros nem tanto mas lá os via. Comecei em família, depois com amigos, às vezes sozinho e outras tantas com um rolo de papel higiénico ao lado. Primeiro os da Disney, depois os outros e algures pelo meio aparece a pornografia com um destaque decadente, qual placa de néon em Amesterdão, mas sempre seguida de perto por todos os outros. Os outros são demasiados e alguns muito bons. Tendo começado em tão tenra idade foi igualmente cedo que ouvi falar nos Oscares e na Academy Award. Sobre esta e sobre a cerimónia deste ano só direi que se as nomeações do ano passado roçaram a brincadeira, este ano a academia corre o risco de fazer tão má figura quanto a Luciana Abreu e o Djaló quando registaram o nome da filha, com toda a gente a rir mal viraram as costas e tudo. Foi uma vergonha. Até a Linda Reis, que ia a passar pela conservatória toda nua e flácida, comentou que era uma vergonha. Mas nem tudo é mau e no nosso caso, Kynodontas - o filme que aqui representa as nomeações para melhor filme estrangeiro - é bom. Muito resumidamente poderia dizer que se trata de um filme sobre um casal que cria os três filhos já adultos como cães. Isto é dizer muito pouco mas com certeza já toparam a fórmula espertalhona destas resenhas: pego num filme e aproveito para falar de outras merdas quaisquer - muita sagacidade se respira neste blogue. E falando em cães, podia falar-vos de um Rottweiller enorme que conheci. Vivia numa jaula toda bonita e era alimentado por uma portinhola como nas prisões dos filmes. O dono nunca o tratou mal mas o raio do bicho foi-se tornando no filho do diabo e por ser demasiado mau teve de ser abatido. Não quero ser repetitivo nos assuntos que aqui abordo mas... acho que os responsáveis do Sporting deviam pôr os olhos nesta história do Rottweiller e reflectir. Se um jogador é mau não será mesmo melhor/rentável/piedoso abate-lo? Até dizem que os terrenos em Alcochete são pantanosos o que facilitaria o desaparecimento de uns quantos cadáv... jogadores. No caso do Yannick só era chato porque depois era mais uma Lyonce Viiktórya sem pai. Bem, mais uma como quem diz. Além de ser um nome raro vamos lá ver se quando a garota crescer não se revolta com a bonita escolha dos papás e se junta à estatística nacional de suicídio infantil. De volta a Kynodontas, então. Seria desonesto dizer que é apenas um filme sobre a educação animalesca de um trio fraterno. É impossível não referir a bifacialidade que o título do filme toma ao longo do tempo, o estupro permanente da linguagem pelos pais de forma a manter a peculiar escolha pedagógica dos filhos ou a sensação de voyeurismo com que somos confrontados durante quase todo a fita. Chega a ser incómodo e apesar de não haver referências temporais verbalizadas o ambiente à la anos 90 é um mimo. Eu pelo menos não sou dos que odeiam os nineties, facto que se deve em boa parte a muita da música que oiço (quem gosta de bom rap and such sabe do que falo). Além do mais, é impossível não apreciar um filme onde a versão da Fly Me to the Moon de Frank 'the voice that thrills millions' Sinatra é traduzida de forma tão... livre. Acrescente-se ainda que apesar de eu ser todo modernaço e partidário do DVD e do MP3 e da fibra óptica e do voto feminino e dos bancos de células estaminais e da mudança social no Egipto (é realmente incrível o poder da revolta popular numa nação de vendedores de tapetes. Pelo menos a má publicidade dos tubarões já foi esquecida e com tanto jacto de água atirado pela polícia sempre tomam um banhinho), acho admiráveis as inovações que o filme sugere na utilização de um objecto tão obsoleto como as cassetes VHS, bem como na prática de sovar alguém com recurso a fita adesiva castanha. Se aguentarem ouvir falar grego durante uma hora e meia e não tiverem problemas com sexo incestuoso vejam o Kynodontas. É bom e desconfortável e poderá ser perturbador para os espíritos mais fracos mas também o é a cara da Manuela Moura Guedes e durante anos ninguém se queixou.

Bom: A dança das filhas na celebração das bodas dos pais, sempre dá uma ideia daquilo que seriam as festas de lançamento do Pirilampo Mágico se alguém pusesse LSD na taça de ponche; gostei da casa onde vivem mas temos de esquecer os muros à volta e o facto de provavelmente ficar em lugar nenhum, num cu de judas daqueles que não interessa a ninguém. Mais ou menos como o papel do Defensor Moura na política nacional.

Mau: A cena com o halter na casa de banho, foda-se. Admito que não estava à espera.