Depois da tempestade não vem a bonança mas sim a Protecção Civil e normalmente atrasada.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Beat out my love
Hoje é o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres... vá, um dia não são dias.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
The positive aspect of negative thinking
Negativo está para as finanças de Portugal como positivo está para o resultado do teste de HIV que o Freddy Mercury fez há 19 anos.
Social decay
Uma pergunta para os grevistas: se o Mário Nogueira e o Carvalho da Silva têm a profissão de sindicalistas, como promotores da greve geral não deveriam fazer greve à greve?
How quickly we forget (again)
Há quem beba para esquecer. E as pessoas com Alzheimer, bebem para quê?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Setting fire to sleeping giants
O Fernando Mendes está tão gordo que quando o nutricionista falou em queimar umas calorias receitou-lhe um isqueiro e uma lata de Raid.
Can't knock the hustle
Acho muito mais fácil traficar droga que crianças. Ao menos não suja tudo nem faz barulho.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A lethal dose of american hatred
Nos EUA a promiscuidade entre folga e esclarecimento é tal que nem sei por onde começar. Talvez por aqui.
Striving higher for a better life II
Se cancro desse dinheiro há muito que tinha emigrado para Hiroshima.
Striving higher for a better life
Se cancro desse dinheiro a Fernando Serrano fazia uma pipa de massa como consultora.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
I made it through the rain
Duvido que tenha prazer com chuva dourada. Não gosto de ter alguém a olhar para mim enquanto mijo.
You bet we've got something personal against you!
Acho razoável que qualquer pessoa capaz tenha o direito de dizer as baboseiras que quiser. Só não acho correcto considerar como tal os comentadores do programa Prolongamento da TVI 24.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Youtube series XXVIII
Ah, música e dança e arte. Adoro arte e artistas e a palavra contemporaneidade; e baldes verdes no geral. Se os Arcade Fire fossem japoneses largava-me já num pranto indie, mas são do Canadá que até fundou a OTAN e tudo.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Do the knowledge
A música erudita está para mim como a discografia do José Malhoa está para a filha.
Spontaneous music behaviour
Estou com uns peidos tão maus que a Vidisco já me abordou para assinar um contrato.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
None
Hoje, como nos outros dias todos, morreu um senhor. Aliás, como nos outros dias todos terão morrido muitos mais senhores e senhoras. Mas este era um senhor que, aparentemente, todos conheciam e alguns até ficaram tristes com o óbito, pelo menos na internet dizem que sim. Chamava-se João Serra e andava pelo Saldanha a dizer adeus (ou seria olá? Acho que era adeus porque deram-lhe a alcunha de senhor do adeus e as alcunhas nunca mentem). Na verdade o que ele fazia era acenar aos carros que passavam e pronto. Ou seja, era exímio na primeira metade da abordagem das prostitutas de estrada, o que para alguns pode até ter sido uma desilusão: viam o velho a acenar, paravam mas depois não havia um preço, nem sequer dirty talking, era só aquilo. Ah, algumas pessoas também saberão que gostava de cinema porque escrevia num blogue sobre filmes. É engraçado como as coisas são. A morte de um velho solitário e rico o suficiente para nunca ter trabalhado e que durante anos acenou aos carros numa zona conhecida de Lisboa é marcada por algumas notícias e centenas de manifestações de pesar cibernético. Se calhar escolheu bem a zona e os alvos dos adeuses. Se por acaso andasse pelo Eduardo VII a dizer olá a quem por lá anda a pé, provavelmente tanto aceno ter-lhe-ia valido uma ou outra violação geriátrica, algumas sovas, ou até umas acusações menos simpáticas de aliciamento duvidoso. Trata-se de senso comum: qualquer velho que se meta com pessoas do nada e sem razão é rapidamente rotulado de maluco depravado. Excepto no Saldanha, pelos vistos. Até hoje nunca tinha contactado com este senhor e isto pouco interessa. Aliás, todo este assunto é pouco importante - um velho que viveu a vida toda com a mãe, via filmes e dizia adeus, "uau, espectacular, que interessante, conta-me mais", dirão alguns. Mas na verdade este meu comentáriozinho não é totalmente inocente. Por muito indiferente que me seja que este senhor tenha tocado o coração de não sei quantos automobilistas e/ou penduras que num rasgo de fascínio podem até ter comentado "olha que espectáculo, um velho de óculos a dizer adeus! Vou retribuir. Que máximo, nem no Jardim Zoológico!", este assunto deu-me alento para manter uma ideia que já tenho há tempo bastante. O Sr. João Serra era um solitário, era sozinho como se diz na linguagem técnica do comentário da vida alheia, cujos profissionais não hesitarão em apontar ao defunto um suposto piquinho a azedo. Tinha amigos mas imagino que poucos, até porque ser solitário é mais ou menos isso, e apesar de muitos saberem quem era poucos o conheciam de facto. Ora, no entanto, há um grupo de pessoas que sentindo-se privilegiadas por um dia terem acenado a um estranho (o que vem ao encontro do valor social atribuído à ocupação dos bancos de trás do autocarro nas excursões da escola) e mesmo não sabendo sobre ele mais do que eu descobri em 10 minutos no Google, o querem lamentar, celebrar, homenagear e enlutar, quiçá. E é aqui que eu, demoradamente, queria chegar. Se fosse comigo eu não os queria no meu velório/enterro/after-party/cremação/ritual necrofálico/banquete/ o que quer que seja desde que não chova. Se para celebrar um aniversário apenas reunimos quem nos faz sentir bem porque raio não o haveremos de fazer no fim da linha? Claro que posso morrer jovem e de repente mas, sem qualquer presunção arrogante, duvido, e além disso as pessoas cuja presença não me agradará serão mais fáceis de enumerar daqui a cento e tal anos. Sim, cento e tal é a minha meta. E é por isto que eu não aceno a estranhos que passam por mim de carro, seja no Saldanha, na Quinta Avenida, na Rua do Brasil ou na Praça Deera. Simplesmente não me agrada a ideia de pessoas que não gosto, não conheço ou não quis conhecer lamentarem o meu desaparecimento, ainda que compreenda a perda que possa ser para a humanidade em geral e para tudo o que é vagina em particular. Ainda assim, recuso achar simpático que alguém pene por outra pessoa cuja única e maior ligação partilhada se resume a uns segundos de mão no ar. Mas vá, tenho de ser justo, nunca ninguém terá tanto estilo com um saco do El Corte Inglés.
The song is short because it's not political
Não sei o que é pior nesta história da possível intervenção do FMI no país: ter uma entidade externa a regular a economia da nação ou os palermas que acham cool cantarolar a canção do José Mário Branco.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Stonez of christ
Maria de Nazaré nunca trabalhou, engravidou sem fazer nada e assim viveu à conta doutrem. Se em vez de José o marido se chamasse segurança social diria que se tratava de uma adolescente inglesa.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
None (ou Death wish list)
Coimbra, 9 de Novembro de 2010
Caro Maniche,
Tudo bem? Há muito que não falávamos. Na verdade nunca falámos mas isso não parece importante, pelos vistos nada daquilo que te foram dizendo ao longo da vida sobre respeito e profissionalismo te entrou nos ouvidos. Imagino, portanto, que um mero "olá" de um adepto surta o mesmo efeito que uma gaja boa na pista de dança do Finalmente. A família vai bem? O Jorge já conseguiu perceber como raio conseguiu ser chamado à selecção? Ou até como diabo se tornou jogador de futebol, com uma carreira tão promissora como gajo-com-cara-de-burro-sentado-na-sala-de-espera-do-centro-de-emprego em vista... e o teu bom gosto e sentido de estilo, continuam em grande? Ouvi dizer que depois do Rochemback ter saido ficaste com o record de jogador que enfarda mais croissants de chocolate e nacos de picanha antes dos treinos, é verdade? Ah, grande Maniche! Olha... deixo-te com uma lista de coisas que podes vir a precisar nos próximos tempos. Porta-te bem, maluco! Eh eh eh!
- Glock 17
- Lâmina BIC Chrome Platinum
- Corda sisal (entre 15 e 30 mm)
- Ponte 25 de Abril (antiga Ponte Salazar)
- Garrafa de Gramoxone 2000
- Barbitúricos variados e em grande quantidade
Saudações não tão cordiais,
Rocco
P.S.: se quiseres podes ler esta carta em voz
alta aos teus colegas e treinador no balneário, mal não lhes fará e
sempre praticas essa dicção esquisita.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Cleanse yourself
Acho incrível que ainda haja quem se identifique com o movimento hippie quando hoje se compra desodorizante e gel de banho baratos com enorme facilidade.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Stokin' the neighbours
Sorte a sério seria encontrar meio quilo de coca e descobrir que a Lindsay Lohan era minha vizinha.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Does it offend you, yeah?
Não percebo quando dizem que não se pode obrigar alguém a ter sexo contrariado. Claro que pode. Chama-se violação e em Telheiras há umas quantas miúdas que podem esclarecer-vos sobre o assunto.
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